quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

PAIXÃO PELAS ALMAS PERDIDAS Rm 10:14-15

O amor pelas almas levou o Cristo a dar a sua própria vida.

Padecendo numa cruz, Ele demonstrou quão preciosas são as vidas que teimam em pecar e contrariar a vontade do Pai.

Que pessoas são essas que quanto mais expostas a situações de risco mais se arriscam?
Incompreendido,
dizem muitos desse amor incondicional do filho de Deus, mas também não percebem quão doloroso e inexplicável é insistir em rejeitá-lo...

É lamentável saber que elas tiveram seu tempo de aproximar-se de Deus,
mas o tempo para essas pessoas parece não ter sido o bastante,
era necessário mais anos para se acharem velhas, cansadas
e sem muita ou nenhuma perspectiva futura para se voltarem para o Criador.

Oh criaturas, por vezes ingênuas, imaturas, amantes da vida, errantes no tempo.
Parecem não saber que o primeiro encontro com Jesus começa aqui
e não depois da morte?
Oh pecadoras criaturas, por que não vir agora se o amanhã é incerto,
se custará mais caro estar longe de Deus do que perto Dele?

Quão amáveis são essas pessoas que mesmo perdidas em seus atos
não há distinção dos demais pecadores.
Todos estávamos destinados a padecer eternamente,
mas a longânima bondade de Deus não nos permitiu isso (Rm 3:23-24).

Era doloroso demais saber que somos seres humanos,
que somos entregues a morte todos os dias,
mas o Pai mudou o nosso fim.
Ele nos deu a graça de sermos salvos e vivermos com Cristo,
se antes éramos perdidos, a graça nos achou (Ef 2:8),
nos dando a paz que precisávamos para aquietarmos os nossos espíritos
e descansarmos até que o Filho volte a este mundo em glória
para nos conduzir ao reino do Pai e incomparável a este mundo de sofrimento.

Lá, todos serão iguais, ninguém amará pelo que as pessoas tem ou são,
mas amará porque será natural viver assim,
num ambiente em que só existirá o que é perfeito,
pois a imperfeição será aniquilada por Aquele que nos amou primeiro.

Oh Senhor, dá-nos visão para conseguirmos enxergar
os que ainda não lhe conhecem,
os que foram conduzidos a caminhos tortuosos aparentemente sem volta,
mas totalmente dependente das Suas misericórdias.
Pai! compaixão desses que não tiveram o encontro real com Cristo,
dê-lhes sabedoria para compreender que debaixo da graça,
não há condenação e o tempo dedicado a Ti é ganho,
perda, é dar lugar ao que só traz prejuízo à vida. (Rm 8:01)

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